• dom. jun 8th, 2025
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    Segundo a defesa, Natália Ponte está abalada por ter revivido na quinta-feira (19) os momentos do encontro do corpo do filho, em novembro de 2013, no Rio Pardo.

    A psicóloga Natália Ponte, acusada da morte do filho Joaquim em novembro de 2013 em Ribeirão Preto (SP), chegou com semblante abatido nesta sexta-feira (20) ao Fórum da cidade. O julgamento dela e do ex-companheiro, Guilherme Longo, entra no 5º dia.

    Natália chegou junto com o atual marido, por volta das 9h15, e não falou com a imprensa. Desde segunda-feira (16), quando o julgamento começou, ela se mantém em silêncio na entrada e na saída do Fórum.

    Advogado que atua na defesa de Natália, Wesley Felipe Martins disse que ela está abalada por ter revivido na quinta-feira (19) os momentos do encontro do corpo de Joaquim no Rio Pardo em Barretos. O médico legista Gustavo da Silveira Orsi, responsável pela necropsia no corpo da criança, foi uma das testemunhas a depor e deu detalhes ao júri sobre as condições do menino e o laudo elaborado na época.

    Joaquim, de 3 anos, foi achado morto cinco dias após desaparecer de casa em Ribeirão Preto. A acusação sustenta que o menino morreu com uma superdosagem de insulina aplicada pelo padrasto Guilherme Longo, e que depois foi jogado no córrego Tanquinho, no Jardim Independência, próximo à casa da família.

    Ainda segundo o advogado, a possibilidade de ser interrogada ainda nesta sexta-feira deixou Natália ansiosa. Anteriormente, os interrogatórios dela e de Longo estavam previstos para sábado (21).

    5º dia
    Nesta sexta-feira, nove testemunhas prestam depoimento, sendo cinco peritos criminais, duas amigas de Natália, uma psicóloga e uma especialista em insulina. São eles:

    Gustavo Teixeira Cordeiro, perito criminal
    Fernando César Afeto Neres, perito criminal
    Camila Delanesi Guedes, perita criminal
    Maria Luiza Almeida Prado Oliveira e Sousa, perita criminal
    Márcio Henrique Carvalho Grade, perito criminal
    Daniele Maria Zeoti, psicóloga
    Adriana Jorge de Souza, fundadora da Associação Pró-Diabético de Ribeirão Preto
    Fabiana Cornachia de Souza, amiga de Natália
    Letícia Santini Nunes, amiga de Natália
    O réu, Guilherme Longo, preso desde 2018, chegou por volta das 9h ao Fórum sob forte escolta da polícia. Nenhuma imagem do padrasto de Joaquim pode ser feita até o momento.

    Ele é acusado de homicídio triplamente qualificado, motivo fútil e meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

    A defesa sustenta que o Ministério Público não tem provas que incriminem Longo na morte do enteado.

     

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