• dom. jun 8th, 2025

    Prefeitura de Leme não vê irregularidade em atendimento a jovem que morreu após extrair o siso; Polícia mantém investigação

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    Marina Mesquita Silva, de 23 anos, teve uma infecção, procurou atendimento médico por três vezes e foi liberada. Depois, ela chegou a ficar internada, mas não resistiu.

    A Prefeitura de Leme (SP) informou ao g1 nesta sexta-feira (23) que não encontrou irregularidades no atendimento prestado à Marina Mesquita da Silva, que morreu após a extração do dente do siso no mês passado. A jovem de 23 anos procurou, por três vezes, ajuda no Pronto-Atendimento Municipal e foi liberada. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.

    “O procedimento de investigação foi realizado pelo nosso coordenador clínico, avaliação dos atendimentos prestados no Pronto-Atendimento e não foram encontradas irregularidades”, disse a secretária de Saúde, Juliane Binotto.
    O procedimento interno de investigação foi aberto em 22 de maio e tinha prazo de conclusão de até 30 dias. O relatório médico e prontuário de atendimento foram analisados pela equipe da prefeitura.

    Questionada sobre uma possível demora na transferência de Marina para um hospital especializado ou erro no diagnóstico passado à paciente, Juliane declarou que não houve demora e que o laboratório responsáveis pelos exames é terceirizado.

    “Os exames deram alterados e fomos, inclusive, questionar o laboratório sobre. Foi o tempo dos exames ficarem prontos. Ela estava sendo assistida pela equipe médica”, concluiu.

    Procurada pelo g1, a Delegacia de Polícia de Leme disse que o caso de Marina segue em investigação por meio de inquérito policial.

    Até o momento, foram realizadas oitivas de testemunhas, bem como de profissionais de saúde que atuaram no atendimento médico.

    Eles ainda informaram que a autoridade policial segue em diligências e no aguardo do resultado de laudos periciais para elucidar o caso.

    Morte após extração de dente

    Segundo o boletim de ocorrência, registrado pelo pai da jovem, Marina tomou os antibióticos receitados pelo dentista e realizou a extração do dente no dia 10 de maio. Logo após a cirurgia, começou a sentir muitas dores no local.

    Ela procurou atendimento e foi liberada pelo menos 4 vezes:

    Dia 12 de maio: voltou ao consultório para avaliação e foi liberada.
    Dia 13 e 14 de maio: também procurou atendimento médico no Pronto Atendimento Municipal, sendo atendida e liberada.
    Dia 15 de maio: a jovem voltou ao consultório dentário e novamente foi liberada. Porém, o pai disse aos policiais que resolveu levá-la novamente ao pronto atendimento, quando recebeu uma ligação do consultório do dentista informando que o profissional prescreveu um encaminhamento à Santa Casa.
    Marina foi internada ainda no dia 15 de maio com um quadro de celulite facial, que é uma infecção aguda, e abscesso dentário pós-extração de siso, que é uma infecção bacteriana que causa acúmulo de pus.

    A jovem foi medicada, mas três dias depois teve uma parada cardiorrespiratória e foi intubada. Pouco tempo depois ela sofreu uma nova parada e morreu.

    O corpo de Marina foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e foi sepultado no dia 18 de maio.

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