• dom. jun 8th, 2025

    Justiça torna ré suspeita de matar filha, esquartejar corpo e esconder na geladeira em SP

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    Ruth Floriano passou por audiência de custódia no domingo (27) e teve a prisão mantida. Segundo a polícia, mãe confessou ter matado a filha Alany Silva. Caso foi descoberto no sábado (26) pela sogra dela, que viu partes do corpo no eletrodoméstico.

    A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou ré, nesta quinta-feira (31), Ruth Floriano, de 30 anos, que foi presa no sábado (26) por suspeita de matar a filha, esquartejar o corpo e esconder as partes da criança na geladeira de casa, em São Paulo. Ela confessou o crime e disse à polícia que pesquisou na internet o “jeito mais fácil” para esquartejar um corpo.

    A Polícia Civil do 47º DP de São Paulo investiga a morte de Alany Izilda Floriano Silva e uma perícia no celular de Ruth pelo Instituto de Criminalística de São Paulo deve apontar as páginas da internet que foram usadas como fontes por ela.

    A juíza Isabel Begalli Rodriguez ainda pede apuração sobre o local do crime e encaminhamento dos laudos do Instituto Médico Legal e Instituto de Criminalística. Ela é ré por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

    Ruth teve a prisão em flagrante convertida para preventiva e ficará detida por tempo indeterminado. O g1 não conseguiu localizar a defesa dela para comentar o assunto até a última atualização desta reportagem.

    Segundo apurado pelo g1, a mulher contou à polícia que, entre os dias 8 e 9 de agosto, depois de consumir drogas, decidiu matar a filha por não aceitar a separação com o pai, que ainda não foi identificado pela investigação.

    A mulher detalhou que esfaqueou a vítima quando a criança estava escovando os dentes de madrugada, teria pesquisado na internet maneiras de esquartejar, e guardou partes do corpo na geladeira. Depois, ela jogou membros em um esgoto perto da casa, que até então era na Zona Leste de São Paulo. A família se mudou para a Zona Sul da cidade em 15 de agosto.

    O homem que fez o frete afirmou que geladeira estava enrolada com lençol e fitas e que apenas mais dois móveis foram levados ao novo endereço. Ninguém suspeitou que havia um corpo dentro do eletrodoméstico.

    Apenas entre sexta-feira (25) e sábado (26), a mulher saiu de casa e a mãe do atual namorado de Ruth decidiu verificar o que tinha na geladeira. A sogra de Ruth desconfiava de drogas ou armas escondidas, mas achou o corpo de Alany. A Polícia Militar foi chamada, e a mulher foi presa.

    O caso foi registrado no 100º Distrito Policial (DP), Jardim Herculano, como homicídio qualificado contra menor de 14 anos e emboscada por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver.

    Entenda o caso
    Os policiais ainda tentam saber quando o crime foi cometido e o motivo dele. Isso porque, segundo a polícia, Ruth deu pelo menos duas versões para o assassinato da filha (leia abaixo).

    A criança nasceu em 6 de agosto de 2014, fruto de um relacionamento com um homem que moraria no interior de São Paulo. A menina morava com a família dele antes de ir morar com a mãe. A investigação quer ouvi-lo.

    Primeira versão
    Quando foi ouvida inicialmente pela PM, Ruth negou o crime e contou, segundo os agentes, que há “aproximadamente um mês”, quando a filha tinha 8 anos, conheceu um homem num aplicativo de relacionamentos. E que o levou para sua casa, onde consumiram drogas e dormiram depois.

    Ao acordar, ela disse ter encontrado a filha morta, mas não se lembra do que aconteceu. Ruth não contou se tinha sido ela ou o homem que matou e esquartejou a criança. Mas que decidiu colocar as partes do corpo da menina numa geladeira.

    Segunda versão
    No interrogatório na delegacia, Ruth deu outra versão para o crime: a de que matou Alany entre 8 e 9 de agosto, dois ou três dias após a filha ter completado 9 anos. A polícia, porém, trabalha com a hipótese de o assassinato ter sido cometido antes, quando a vítima tinha 8 anos ainda.

    Ruth tem outros dois filhos. Eles foram encontrados e entregues ao Conselho Tutelar.

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