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Jundiaí registra 12 casos suspeitos de febre maculosa; duas pessoas estiveram em evento em Campinas

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Até esta terça-feira (20), região de Jundiaí (SP) contabilizava 21 casos suspeitos da doença.

A Prefeitura de Jundiaí (SP) divulgou, nesta segunda-feira (19), que a cidade tem 12 casos suspeitos de febre maculosa. Não há pessoas internadas por conta da doença.

De acordo com a prefeitura, destas 12 notificações registradas, duas são de pessoas que estiveram em um evento em Campinas, na área de provável infecção.

O empresário e piloto Douglas Costa, de 42 anos, morava em Jundiaí e morreu no dia 8 de junho após contrair a doença depois de participar de um evento em Campinas (SP), na Fazenda Santa Margarida, localizada no distrito de Joaquim Egídio. Em 2021 e 2022, um caso foi registrado em cada ano em Jundiaí. Não houve mortes nestes dois anos.

Outros dois moradores com a suspeita da doença participaram da “Feijoada do Rosa”, no dia 27 de maio, na mesma fazenda. Os outros cinco casos são de moradores que relataram ter frequentado áreas verdes em Jundiaí e em outras cidades.

Em Itupeva (SP), o último boletim divulgado na segunda-feira (19) informou que a prefeitura investigava nove casos suspeitos de febre maculosa na cidade. A região de Jundiaí (SP) contabiliza, agora, 21 casos suspeitos da doença.

O que é a febre maculosa
De acordo com o infectologista Marco Aurélio Cunha de Freitas, a febre maculosa é transmitida principalmente pelo carrapato-estrela, mas também pode ocorrer por meio de outro carrapato, desde que esteja infectado com uma bactéria chamada de Rickettsia Rickettsii e em uma região endêmica de febre maculosa.

“A região nossa aqui de Jundiaí, cercada pela Serra do Japi, ela é endêmica. Temos bastante casos, em Jundiaí, Cabreúva, chegando até Louveira. É muito importante saber a história do paciente, por onde que ele foi, se ele frequentou área rural, se ele teve chance de ser picado por um carrapato ou não. Esse carrapato pega muito cavalo, cachorro, capivara e pode passar pra gente”, explica.

Ao notar os sintomas, a orientação é que a pessoa procure atendimento médico imediatamente e informe ao médico que esteve em áreas verdes, independente de ter identificado carrapato ou picada no corpo. Também é essencial considerar exposições ocorridas nos últimos 15 dias antecedentes ao início de sintomas. O tratamento oportuno é essencial para evitar formas mais graves da doença e óbitos.

Como prevenir?
O infectologista explica que a pessoa pode seguir algumas orientações para evitar o contato com o carrapato quando estiver em um local de contágio, como fazer o uso de calças compridas.

“De preferência passar um elástico na calça para que o carrapato não entre. Usar roupa clara porque, se ele começar a subir em você, você identifica rápido. Depois que passou por aquela área, fazer a procura em você, se tem carrapato, tirar ele logo. Quanto mais rápido tirar, menores são as chances da doença”.

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