• dom. jun 8th, 2025

    Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de assassinar historiador em Campinas

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    Homem estava preso temporariamente desde setembro, quando teria confessado a autoria do crime. Corpo do historiador foi encontrado com sinais de violência.

    O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) converteu em preventiva a prisão do suspeito de assassinar o historiador Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, em Campinas (SP).

    O homem, que já é réu por outro homicídio, cumpria prisão temporária desde o mês passado, quando teria confessado a autoria. O g1 tenta localizar a defesa para pedir um posicionamento.

    Ele foi preso no dia 15 de setembro, quando a Polícia Civil recebeu uma denúncia sobre onde estava. O investigado foi encontrado como pai e ambos foram levados à 3ª Delegacia do DHPP/DEIC.

    O corpo de Gilberto havia sido localizado cinco dias antes, na Vila Mignone, com marcas de violência. Familiares e amigos denunciam homofobia, mas o caso é investigado como homicídio.

    Questionado sobre o assunto, o advogado da família de Gilberto, Antonio Carlos Bellini Júnior, disse que “a prisão preventiva que foi decretada é necessária e mostra-se como um meio de proteção à própria sociedade”.

    Diz ainda que “o agressor matou Gilberto de forma extremamente violenta, a pedradas, e que, pouco tempo antes, já havia agredido e matado outra pessoa, um idoso, também de forma violenta, o que justifica que seja segregado da sociedade”.

    Por fim, afirma que a luta da família agora é provar que a motivação do crime está relacionada à homofobia. “Para além de fazer justiça a Gilberto, é preciso acabar com a violência contra a comunidade LGBTQIAP+”, completou.

    Outro assassinato
    Na época da prisão, o delegado Rui Pegolo, da 3ª Delegacia do DHPP/DEIC, disse em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, que o suspeito é “extremamente perigoso”.

    Em 2021, de acordo com a Polícia Civil, em uma discussão banal, ele assassinou um idoso de 61 anos com mais de 20 golpes de bengala na cabeça. A vítima morreu por traumatismo craniano.

    Sobre a morte do historiador, formado na Unicamp, o criminoso não conseguiu justificar o crime, conforme o delegado Rui. Porém, disse que tanto ele, quanto a vítima, estavam embriagados.

     

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