• sex. set 20th, 2024

‘Quem fez isso? Estou perdida’: mãe de jovem encontrada morta dentro de apartamento em SP pede respostas

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Dalliene Brito foi encontrada nua e sem vida no apartamento em que morava na Zona Sul de São Paulo (SP). Segundo Valéria Brito, filha se mudou para a capital paulista há um ano e meio e trabalhava na área de administração de uma empresa: ‘Arrancaram esse sonho dela’, diz.

Três dias após a morte de Dalliene de Cassia Brito Pereira, a mãe dela, Valéria Alves Brito, aguarda aflita e ansiosa por respostas. A jovem de 21 anos foi encontrada nua e sem vida dentro do apartamento em que morava no Bairro Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo (SP), na madrugada do último sábado (1º). O caso é investigado pela Polícia Civil.

Segundo a Polícia Militar, Dalliene foi achada em cima da cama, sem roupas e de braços abertos. O rosto estava tampado com um travesseiro e os punhos apresentavam alguns hematomas.

Em depoimento, a amiga da vítima, Brunna Ysabelle Gondim, contou que viu Dalliene pela última vez por volta das 21h de sexta-feira (30).

Câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento em que a jovem entrou na loja de conveniência para comprar cigarro. Na saída, ela conversa rapidamente com funcionários do posto e vai embora. 

Em entrevista ao g1 nesta terça-feira (4), Valéria contou que não teve novas informações sobre o crime desde que foi informada do falecimento da filha, ainda na manhã de sábado.

“Estamos em aflição, a gente quer respostas pelo que aconteceu. Só me deram informações do falecimento dela e, até agora, não temos mais nada. ‘Sua filha faleceu’, apenas isso. Quem fez isso? Eu quero saber. Não sei nada, estou perdida”.
Dalliene se mudou de Uberaba para São Paulo no início de 2022. Ela tentou a carreira de modelo, mas, segundo a mãe, não se identificou com o trabalho e entrou em um curso de administração.

“Ela conseguiu um emprego nessa área e estava muito feliz, empenhada. Estava fazendo curso de conversação em inglês, curso de oratória, se destacando na empresa. O sonho dela era trabalhar em uma empresa, toda de terninho, maquiada, bem arrumada. E ela realizou esse sonho, mas ele foi arrancado dela”, contou Valéria.

Em junho, a jovem passou as férias da universidade com a família em Uberaba. Ela retornou para a capital paulista dez dias antes de morrer.

“A gente conversava todos os dias. Na sexta-feira, ela me mandou uma mensagem, um ‘oi mãe’ e eu senti que ela queria me falar alguma coisa, mas ela não disse mais nada e eu achei que ela estava trabalhando. Naquele dia ela não falou mais comigo”.

No dia em que o crime foi descoberto, Valéria recebeu uma ligação de Brunna Ysabelle Gondim, amiga de infância de Dalliene que morava no mesmo apartamento que ela.

“Ela me ligou no sábado chorando, não falava nada, só chorava. Achei que era trote. Depois, a polícia que me falou que aconteceu algo com a Dalliene e que ela veio a falecer. Nessa hora, comecei a chorar e não sei de mais nada até agora”.

O sepultamento de Dalliene foi marcado para a manhã desta terça em um cemitério de Uberaba. Para a família, além da busca por respostas, resta a saudade.

“A Dally era uma menina muito feliz alegre, amiga, meiga, carinhosa, iluminada, cheia de sonhos. Foi para São Paulo em busca de uma vida melhor”, disse Valéria.

 

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